Granadas de Mão e Espingarda Granadas de mão explosivas em uso no Exército Português |
Granada Ofensiva de Guerra M/62 |
|||||||||||||
a. Destino É uma arma de arremesso, de tiro curvo, destinada ao combate próximo, batendo ângulos mortos, que actua por efeito moral (grande estrondo) e por acção de sopro (deslocação do ar).
b. Características gerais
c. Organização (Esquemas) (1) Artifício de fogo De tempos e percussão prévia automática (a) Dispositivo de inflamação É constituído pelo conjunto do percutor, cavilha, eixo do percutor e mola do percutor. Por sua vez o conjunto do percutor é constituído pelo percutor propriamente dito e pelo suporte do percutor. (b) Espoleta (c) Dispositivo de segurança (2) Carga de rebentamento A carga da granada é o elemento fornecedor de energia para actuação da mesma. É constituída por 190 g de T.N.T. comprimido o qual está dividido em três cilindros iguais de 63,3 g . (3) Corpo da granada O corpo da granada é de plástico com cor verde azeitona. É essencialmente constituído por duas partes: (a) Uma exterior O corpo propriamente dito, é cilíndrico, com cerca de 10 cm de altura por 1,5 cm de base. (b) Outra interior Também cilíndrica e coaxial com cerca de 5cm de altura por 1cm de base a que se chama baínha.
d. Funcionamento Retirada a cavilha de segurança a qual se destina a evitar o deslocamento do conjunto do percutor este fica imobilizado apenas pela alavanca de segurança, enquanto a granada estiver na mão do atirador. Uma vez lançada a granada a alavanca de segurança salta devido à acção da mola do percutor, que simultaneamente obriga o percutor a rodar em torno da sua cavilha eixo e a ferir a cápsula fulminante. Nesse momento inicia-se a combustão do misto retardador o qual provoca a explosão do detonador passados 4 a 5 segundos e por simpatia o rebentamento da carga da granada. |