Armas
Não Letais
Alguns Projectos Recentes de Armamento
Não Letal
Uma
das missões mais arriscadas num campo de batalha é fazer o reconhecimento do
território inimigo.
Para os soldados e fuzileiros americanos, este perigo é coisa do passado. O
Laboratório Nacional Sandia, no Novo México, criou um robô para penetrar as
linhas inimigas e enviar informações como o número de tropas e alvos para a
artilharia e aviação.
Seu nome é Sarge,
apelido de sargento em inglês. Montado num quadriciclo motorizado Yamaha, Sarge
é blindado, comandado por controlo remoto, tem pneus à prova de bala e quatro
câmaras de vídeo para observação e navegação.
"Sarge jamais substituirá a visão, a audição e o raciocínio de um soldado
na frente", afirmam os cientistas, que desenvolveram o robô. "Apesar
disso, Sarge não se cansa, não come nem precisa dormir. E em caso de emboscada,
a única baixa na tropa será uma máquina e não vidas humanas."
A
Espingarda Inteligente Papop, francês
A fábrica francesa de armamentos Giap apresentou o protótipo do fuzil Papop, com uma câmara de televisão em miniatura integrada. Permite ao soldado visualizar o alvo num monitor móvel fixado na arma e atirar sem se expor ao fogo inimigo, permanecendo atrás de uma árvore ou muro, por exemplo. O fuzil irá equipar o Exército francês a partir de 2010.
Nos
Estados Unidos, desenvolveu-se um novo e poderoso tipo de arma atordoante que
derruba homens, tigres e elefantes durante vários minutos cruciais (o tempo
suficiente para fugir ou pedir ajuda), sem causar danos.
Segundo os fabricantes desta nova arma esta é uma arma terrível e poderosa que
não é para brincar (mas também não mata). As pessoas em quem foi testada descrevem
que a sensação é a de milhares de minúsculas agulhas a penetrarem no corpo.
Os sinais do cérebro ficam baralhados e todos os músculos voluntários ficam
incapacitados. O coração, músculo involuntário, não é afectado. A 'Myotron'
foi concebida para ajudar as mulheres a defenderem-se, mas a polícia do estado
de Arizona e os oficiais de diligências do Supremo Tribunal de Nova Iorque compraram-nas.
Cientistas
suecos estão a trabalhar no aperfeiçoamento de uma granada
incapacitante - de gás comprimido, cola e moléculas
de carbono.
Muitos carros de combate modernos usam um brilhante sistema de defesa concebido
pelos soviéticos. É fixado um anel de granadas na torre do tanque e formado
um escudo de radar que envolve o veículo. Quando um projéctil penetra no círculo
do radar, quer seja proveniente de um sistema míssil ou de um outro carro de
combate, as granadas explodem, destruindo o projéctil que se aproxima.
O
novo projéctil não letal sueco cobre os carros de combate, as miras e as áreas
de inspecção com uma massa superpegajosa. As moléculas de carbono provocam curto-circuito
nos computadores do motor do carro de combate tornando-o absolutamente inoperante,
sem matar ninguém.
Hologramas
A
utilização de hologramas, ainda
em estudo devido à tecnologia necessária, pode ser uma solução para numerosas
soluções de risco. Estes a serem utilizados, serão como é de prever como criadores
de ilusão. Essa ilusão, por sua vez, deverá causar em quem a vê, medo suficiente
para o fazer desistir das suas intenções.
Arma de microondas que queima sem matar
As
autoridades militares dos Estados Unidos revelaram uma nova arma não letal projectada
para imobilizar o adversário com um raio de energia que provoca dor, mas sem
causar nenhuma lesão duradoura. O raio de energia electromagnética provoca o
aquecimento rápido da superfície da pele da vítima e em segundos a pessoa sente
uma dor que os militares dizem ser semelhante a sentida quando se toca uma lâmpada
acesa.
A arma está ser desenvolvida nos laboratórios da Força Aérea norte americana,
poderá ser usada em missões de paz e para controlar revoltas, representando
uma alternativa ao uso de força mortal. Os militares planeiam montar a arma
de microondas em cima dos Hummers, veículos semelhantes a um jipe, usados tanto
pelo Exército como pela Marinha. Posteriormente, poderá ser instalada em aeronaves
e navios.
O desenvolvimento do projecto durante a década passada custou 40 milhões de
dólares, disseram os militares, acrescentando que a arma deverá estar pronta
a ser utilizada até 2009.
Metais
Inteligentes
Estes metais especiais,
formados com aditivos químicos ou misturados de modo particular, poderiam ser
empregues para controlar certas actividades, isto sem deixar de permitir que
outras actividades legitimas decorressem na normalidade .
Por exemplo: um metal ideal, projectado para funcionar satisfatoriamente em
uma indústria química legitima, poderia ser projectado para falhar ou emitir
sinais claramente perceptíveis ás autoridades, se a fábrica estivesse a ser
utilizada para propósitos insidiosos.
Sintetizadores
de Voz
Trata-se da habilidade
de duplicar a voz de uma pessoa e difundir uma mensagem forjada para uma audiência
seleccionada. Ao considerar-se legal duplicar a voz de alguém com o objectivo
de obter vantagens militares, é importante determinar de quem é a voz duplicada.
Na maioria dos casos, seria realístico esperar que a voz duplicada fosse a de
um líder político ou a de um oficial das forças armadas. A voz duplicada poderia
dar ordens aos combatentes inimigos que terminassem por revelar-se prejudiciais
aos próprios combatentes. Estes estariam, muito provavelmente, na obrigação
de seguir essas ordens. Tal obrigação, contudo, é devida à própria cadeia de
comando e isso não cairia sob as restrições da lei dos conflitos armados. São
ilegais os actos de traição, aqueles que violam uma obrigação de autenticidade
pela lei dos conflitos armados. Mas se não há obrigação de autenticidade pela
lei dos conflitos armados, a desinformação equivale a um truque legal. Morris
Greenspan, um eminente escritor do campo do direito internacional, assinala
que são exemplos de estratégias legítimas: "fazer uso dos sinais, toques,
senhas e vozes de comando do inimigo. Dar ordens por voz é análogo a dar ordens
por transmissões ou sinais. Duplicar uma voz não violaria a lei dos conflitos
armados.
Na
Suécia, os investigadores estão a aperfeiçoar uma arma começada a desenvolver
por Adolf Hitler em 1942 e com a qual o «Fuhrer» esperava poder ganhar a Segunda
Guerra Mundial.
O canhão «Vortex» foi concebido para lançar uma descarga de ar em forma de anel
de fumo, girando a uma velocidade superior à do som. Dentro do cano de ar está
uma onda de choque que não pode ser detida por nada construído pelo homem.
Cientistas do Terceiro Reich conceberam a arma de ar para destruir os bombardeiros
B17 aliados, à altitude, então máxima, de 15 mil pés. Ao mesmo tempo começou
uma investigação semelhante na Suécia, país onde a reduzida força aérea pretendia
colocar um canhão de ar na traseira dos seus aviões de combate para derrubar
quem lhes fosse no encalço. Os cientistas de Hitler abandonaram o «Vortex» no
fim da guerra, mas os suecos continuaram a investigação.
Guy Obolensky, um inventor americano, construiu um destes canhões no seu laboratório
de Greenwich Village, em Nova Iorque, em 1950. Diz ele que o ensurdecedor canhão
de ar fazia estalar as estruturas de madeira que se encontrassem nas imediações
como se de folhas de papel se tratassem.
Obolensky, que ficou sem fundos próprios, tentou captar o interesse do Governo
norte-americano pelo seu protótipo de «Vortex», mas não lhe deram atenção. Ele
desconhecia que a América havia já iniciado um programa «Vortex» altamente secreto,
chamado «Project Squid», em 1940. O Exército e a Marinha norte-americanos têm
em curso projectos «Vortex» altamente secretos em Camp Pendleton, na Califórnia.
Mas não falam sobre eles.
Recentemente, os investigadores suecos construíram uma versão em miniatura e
mais sofisticada do «Vortex», que é agora capaz de atirar carros para fora da
estrada, submergir, derrubar e pôr fora de combate desordeiros ou lançar gás
à velocidade do som.
Armas
de Distracção Psicológica
O infligir de dor, suficientemente intensa, que faça com que um indivíduo se concentre mais com a sua preservação do que com o comportamento agressivo é a característica principal das armas que usam este principio de funcionamento. Uma vez mais, são os químicos que estão na base deste tipo de funcionamento.
Este tipo de actuação de armas não letais, tem porem um problema, a capacidade do corpo humano para suprimir a dor em situações de combate dá a certos indivíduos, em particular aqueles com grande resistência à dor, a capacidade de funcionar eficazmente apesar da dor desconfortante. Em alguns casos o infligir de dor pode incitar a uma resposta mais violenta do que a um cessar do comportamento agressivo.