Hino
Nacional
Heróis
do mar, nobre povo,
Nação
valente, imortal,
Levantai
hoje de novo
O
esplendor de Portugal!
Entre
as brumas da memória,
Ó
Pátria sente-se a voz
Dos
teus egrégios avós,
Que
há-de guiar-te à vitória!
Às
armas, às armas!
Sobre
a terra, sobre o mar,
Às
armas, às armas!
Pela
Pátria lutar
Contra
os canhões marchar, marchar!
Música de Alfredo Keil
Letra de Henrique Lopes Mendonça
Na sessão da Assembleia Nacional Constituinte da 19 de Junho
de 1911, o presidente Anselmo Braamcamp Freire proclamou "A Portuguesa"
como Hino Nacional, contudo, e, quase meio século depois, em 1957, foi
aprovada a versão oficial por Marcelo Caetano.
Foi então feita a versão para a grande orquesta sinfónica,
da autoria do maestro Frederico de Freitas.
Heróis
do mar, nobre povo,
Nação
valente, imortal,
Levantai
hoje de novo
O
esplendor de Portugal!
Entre
as brumas da memória,
Ó
Pátria sente-se a voz
Dos
teus egrégios avós,
Que
há-de guiar-te à vitória!
Às
armas, às armas!
Sobre
a terra, sobre o mar,
Às
armas, às armas!
Pela
Pátria lutar
Contra
os canhões marchar, marchar!
Desfralda
a invicta Bandeira,
À
luz viva do teu céu!
Brade
a Europa à terra inteira:
Portugal
não pereceu
Beija
o solo teu jucundo
O
Oceano, a rugir d'amor,
E
teu braço vencedor
Deu
mundos novos ao Mundo!
Às
armas, às armas!
Sobre
a terra, sobre o mar,
Às
armas, às armas!
Pela
Pátria lutar
Contra
os canhões marchar, marchar!
Saudai
o Sol que desponta
Sobre
um ridente porvir;
Seja
o eco de uma afronta
O
sinal do ressurgir.
Raios
dessa aurora forte
São
como beijos de mãe,
Que
nos guardam, nos sustêm,
Contra
as injúrias da sorte.
Às
armas, às armas!
Sobre
a terra, sobre o mar,
Às
armas, às armas!
Pela
Pátria lutar
Contra
os canhões marchar, marchar!